Uma das mais famosas e controversas lendas do Papado: a vida da jovem Joana, filha de um sacerdote ultra-zeloso e uma camponesa saxónica, que luta para conseguir estudar e adquirir o saber que lhe é proibido pela sociedade da época. De modo a alcançá-lo, e após a morte do seu irmão, decide assumir o lugar dele e fazer-se passar por rapaz, a fim de ser admitida como monge na prestigiada Abadia de Fulda, na Alemanha. Anos depois, vai para Roma, onde se torna num coadjutor do papa Sérgio II, e eventual sucessor, por votação feita no ano de 853, tornando-se a única mulher a governar os destinos da Igreja.