A Ministra da Cultura, Manuela Azevedo, tenta encontrar uma solução para desviar as atenções do
"caso que não se pode mencionar". Em simultâneo, somos apresentados à vida de Luís Ávila, um
rapaz que experimenta documentar momentos da sua vida com o telemóvel, e o seu pai, José
Ávila, um produtor veterano que considera que os seus melhores dias já fazem parte do passado. Há um escândalo que poderá ser revelado e o Governo Português está nervoso. A Ministra da Cultura e a sua equipa têm uma ideia louca que, também por isso, poderá funcionar: produzir, em conjunto com o Brasil, a maior e mais espectacular novela de todos os tempos que, tal como o "Roque Santeiro" ou "Gabriela" pare o país e o distraia quando a bomba rebentar.
José e Luís, pai e filho com um passado conflituoso, produtor e argumentista respectivamente, entrarão assim no mundo insano do dia-a-dia dos bastidores da "Corte Tropical", sendo obrigados a lidar com actores, fanáticos religiosos, políticos manipuladores, idosos com demasiado tempo nas mãos e, acima de tudo, com eles próprios.